Íamos pelo
caminho
Falando de
sonhos
Com
bibliotecas nos olhos
Acenando as
para vozes
De Whitman e
Emily
Íamos pelas
ruas escuras
Recortando a
noite
Proferindo desespero
Imantado e
imagético
De Sylvia
E sua beleza
indócil
Articulando
Articulando
As eternidades &
Labirintos
De Jorge
Luis Borges
Íamos tu e
eu
Buscando no
passado
Uma senda
para o futuro
De nosso cancioneiro
A recitar
Na página de
estanho da lua
Até que a
máquina
Rugiu brusca & intentou
Trincar o tempo
Máquina concebida
Para
dilacerar
Almas quebradiças
E os corpos
líricos~
A máquina
até hoje tenta
Nenhum comentário:
Postar um comentário