O
Sol é um cinzel
Esculpe
Molda
Apura
Queima
os traços
Traça
Mapas
no rosto
E
assim
Vai
compondo
O
homem
Aquele
Que
há de ser:
Na
hostil
Areia
Lenta
Do
tempo
Na
lenha da tragédia
De
barcos em chamas
Que
renomeia
Com
ausências
Os
olhos
O
sol, o vento
O
sal marinho
O
fogo
Transfigura
Refaz
O
desfeito
Refaz
a ponto
De
deixar o ser
Preparado
Para
admirar
O
que se antevê
Nos
dias, nos meses
Nos
anos
Sem
medo.
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